Carol

Lançamento: 19/Janeiro/2016.
Gênero: Romance, Drama.

   Outro filme para marcar a carreira de Cate Bluchette. A atriz australiana já consagrada por papeis emblemáticos em  Elizabeth(1998), O Senhor dos Anéis – A sociedade do Anel (2001), O Senhor dos Anéis – O Retorno do Rei (2003), O Aviador (2004)  e recentemente premiada como Melhor Atriz em Blue Jasmine (2013), sua atuação não poderias ser diferente em Carol.


   Ao contrario de outros filmes do gênero homo afetivos, como: Priscila: A Rainha do Deserto,  Azul É a Cor Mais Quente, O Segredo de Brokeback Montain, Milk: A voz da Igualdade, Direito de Amar, e até um brasileiro,  Hoje Eu Quero Voltar Sozinho, etc...abordam a opção sexual  como núcleo da história e os preconceitos que regem esta característic.Se tratando de Carol, a luta contra o preconceito ainda continua sendo mostrada, mas de outra forma, ignorando as diferenças. - pois uma das maneiras de acabar com o preconceito é não fortalecê-lo, e sim mostrar que a homossexualidade está cada vez mais perto de nós e não a nada de estranho nisso-. 


   Essa é a grandiosidade de que o diretor Todd Haynes  quis passar ao adaptar o romance literário The Prince of Sal, em não trazendo a homossexualidade como o ponto central de discussão do enredo e sim o choque de maturidade entre a personagem-título (Cate Bluchette)  e Therese(Rooney Mara), visto que Carol é uma mulher que possui uma certa experiente de vida maior do que a jovem Therese.


   Falando da jovem Therese, a atriz Rooney Mara já havia agradado os fãs em Millenium: O Homem que Não Amava as Mulheres(2011), agora, em um papel exatamente oposto, Mara mostra personalidade em uma técnica incrível de atuação, se super a vontade de contracenar com Blachette – alem do fato de Mar aparecer mais vezes do que a própria protagonista-.



   Finalizando conjunto da obra,  a opção de Todd em se inspirar nas fotografias de Vivian Maier e Saul Leiter  e na belíssima trilha sonora de Carter Burwell  faz realmente o publico entrar no universo dos anos 50.

   Independente da sua opinião sobre o filme Carol, o que não se pode deixar de notar é a originalidade, a delicadeza e elegância na qual a história se desenrola,  entender o que realmente une uma mulher fina, charmosa porém infeliz e uma garota humilde e curiosa para conhecer o mundo que vive e, acima de tudo, a si mesma. É que o filme  líder de indicações do Globo de Ouro*2016.


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