Bohemian Rhapsody
Gênero:Drama.
Podemos dizer que a produção de Bohemian Rhapsody foi tão conturbada quanto a vida de Freddie Mercury ?
Em partes...Sim !!
Já havia um desejo dos guitarrista Brian May e o baterista Roger Taylor em criar um longa - metragem que mostra-se a trajetoria de uma das bandas mais emblemáticas do mundo (Queen) e não um cinebiografia de Fredddie Mercury - discussão pelo qual o ator Sacha Baron Cohen foi descartado para viver o famoso vocalista-.E se isso já bastasse, o astro da serie Mr Roboot, Rami Malek, para viver Freddie Mercury.
Foi isso mesmo que está escrito, Remi nem apresenta tanta semelhança com o cantor - mesmo utilizando implantes e repetindo os mesmo trejeitos faciais-. Entretanto, podemos falar que realmente ocorreu um esforço, respeito e seriedade em relação à atuação de Remi como Freddie.
Tirando esse caso em especial, os outros representantes do Queen: Brian, Roger e John, foram bem interpretados por, Gwilym Lee, Ben Hardy e Joseph Mazzello.
Para fechar com "chave de ouro" o diretor Bryan Singer teve desavenças com Remi e acabou sendo demitido. Sobrando para Dexter Flecher a missão de terminar o filme e impedir que ficasse muito recortado.
Falando então do enredo, a história se prende a contar como a banda Queen surgiu e como se tornou uma das mais famosas do mundo. Freddie (Remi Malek), um jovem de 24 anos amante de boates e muito rock 'n roll, se depara com a apresentação da banda The Smile em uma certa noite. Ao perceber que o vocalista tinha abandonado o grupo após o show, Freddie conhece Brian(Gwilym Lee) e Roger(Ben Hardy) e se oferece para ser o novo vocal. Dai pra frente, John integrou o grupo e assim nasceu o Queen.
Em meio a todas as adversidades e problemas durante as gravações, felizmente podemos salientar Bohemian Rhapsody como um filme como um sentimento verdadeiramente nostálgico. A trilha sonora ( composta dos maiores hits da banda, é claro) se encaixa muito bem com os acontecimentos, tanto envolvendo apenas Freddie, como os outros integrantes. Os detalhes envolvendo figurino e ambiente também merecem os parabéns (A recriação do Show Live Aid África foi de arrepiar !!!).
Seria hipocrisia dizer que não houve deslizes na história, porém, também seria se eu comentar que foi um completo fiasco - sem levar em conta todos os problemas extra- câmera.
De fato o pacing do filme se mostra muito rápido. Alguns personagens poderiam ser melhores desenvolvidos ( Brian, Roger e John ). Sem falar que o tempo de tela para explicar parte dos conflitos amorosos de Freddie não foram profundos o bastante para nos trazer o lado humano dele, sem ligação direta com o mundo musical.
Em suma, o longa se conclui em exatamente aquilo que Sacha defendia e fora tanto criticado, ou seja: O desejo de retratar Queen no cinema se aproximou mais dos dramas entre Freddie e Mary, mudança de orientação sexual e a descoberta da AIDS, do que as composições dos hits históricos e conflitos internos da banda.
Essa "mescla" acontecia de manira muito repentina, tornando todo muito atropelado e corrido.Entretanto um tanto quanto aceitável pelos fãs do grupo.
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