Roma

Gênero: Drama.

    E lá se vai mais uma excelente obra do diretor Alfonso Cuarón. 

  Depois de Afonso Cuarón dirigir sucessos como Harry Potter e o Prisioneiro de Askaban , A Princesinha, E Sua Mãe Também (6 prêmios, incluindo Critic's Choise Awards), Filhos da Esperança e Gravidade ( 13 Prêmios, incluindo Oscar, Cricitc's Choise Awards,  Prêmio BAFTA de Cinema e Directors Guild of America Award), O conhecido diretor mexicano estreia sua mais nova arte (agora em preto em branco), uma autobiografia de sua babá na infância, Liboria "Libo" Rodríguez.

  O enredo nos conta a história de de Cleo (Yalitza Aparicio), uma empregada doméstica que se esforça para manter em ordem a casa de uma família de classe média, residentes do bairro Roma, no Novo México. Dentre todas os afazeres domésticos como empregada, nossa protagonista ainda precisa lidar com seus problemas pessoais - os quais à faz enfrentar um dos maiores desafios de sua vida-.
  

   Logo de cara é fácil notar que o filme possui uma temática mais independente, com uma trama mais trivial, leve e realista - assim como fora a infância de Alfonso -.

  Além do enredo muito bem dirigido, outra característica marcante da produção do filme está nas sequencias de filmagens mais dinâmicas e o uso e abuso de planos longos e abertos - bem característicos de filmes cult europeus -.

  Em suma, Roma pode dividir a opiniões do público, visto que, hoje me dia,  estamos imersos em grandes produções cinematográficas que por si só possuem cenas mais impactantes e enredos mais acelerados - focando o olhar do expectador nas ações e falas dos personagens, não sobrando tempo para analisar a cena como um todo e se AMBIENTALIZAR à ela-.

  Roma possui uma trama de se arrepiar os cabelos, mas sim toques de Nouvelle Vague, com um enredo que trata do cotidiano e quebra de tabus, além de mostra de maneira contemplativa os desconfortos emocionais de cada personagem dentro da história.

  Com certeza o filme vai te tocar de alguma forma.