A Garota Dinamarquêsa

(The Danish Girl)


Gênero: Drama.
Lançamento: 11/Fevereiro/2015.

E que responsa !!!

   Depois de realizar atuações marcantes como em Os Miseráveis e A Teoria de Tudo, Eddie Redmayne esteve (recentemente) à frente de mais uma cinebiografia, agora no papel de viver a história real de Einar Wegener -  a primeira pessoa a realizar uma mudança de sexo no mundo- Baseado no best-seller “A Garota Dinamarquesa” de David Ebershoff, o filme de mesmo nome fora dirigido por nada menos que Tom Hooper - conhecido pelas premiadas obras: O Discurso do Rei e Os Miseráveis-, ou seja, a chance do resultado de Garota Dinamarquesa ser aclamada seria alta.

   
   Em uma pequena introdução do enredo, por volta do sec. XIX, na Dinamarca, o casal de pintores Wegener vivem tranquilamente. Gerda wegener(Allicia Vikander) está prestes a finalizar uma  belíssima obra para uma exposição, quando uma de suas modelos falta ao ateliê, impossibilitando a pintora de finalizar a obra. Em uma medida de emergência, Gerda pede ao seu marido Einar para reproduzir a posição da modelo e concluir a pintura. Einar começa a ter o primeiro contato com a vestimenta feminina e decide fazer uma brincadeira com sua mulher,decidindo ir a uma festa travestido como Lili Elbi, a “irmã” de Einar. Enquanto as coisas começam a ficar mais serias e aquele simples personagem feminino vai aos poucos revelando-se como a verdadeira essência que viva escondida em Einar.

   Um ponto muito interessante de se tirar do filme é a maneira com que é contada a história. Por mais que Eddi Redmayne tenha o papel mais impactante, é segundo as emoções de Gerda que se é possível entender a mensagem do enredo, ou seja, o longa apresenta a incrível jornada de Lili – a qual enfrentou muitas barreiras e preconceitos –, sobre os olhos de Gerda, sendo a maior batalha que Lili teve de enfrentar – mesmo porque não seria nada fácil saber que seu(a) companheiro(a) não sente mais atração (afetiva) por você, ou seja, Gerda tem que sentir a dor de “perder” o marido que ama e a felicidadede de ver Lili feliz , sendo ela mesma ! -.



   Algumas pessoas disseram que essa ultima obra de Tom Hopper não chegou nem perto de expressar a mesma dor, luta e coragem de Lily, mostradas no Best-seller de 2001. Em minha opinião, acredito ser impossível criar um filme idêntico a uma obra literária – por isso que é chamado de RELEITURA-, o filme foi bom, e apesar de não ter agradado a todos, ele consegue prender a atenção do publico de forma bem emotiva.


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