Homem-Formiga



(Ant-Man).

Gênero: Ficção Científica.
Lançamento: 29/Abril/2015 (EUA).

"Todos merecem uma segunda chance!!.
Está pronto para se redimir? "



     Demorou mais chegou!.
  
    Muito era se falado sobre a estreia de Homem-Formiga, visto que o filme precisou vencer uma série de barreiras para conseguir finalmente chegar às telonas. Uma das mais drásticas complicações foi na mudança de roteirista.
    
   A partir de noticias do mundo cinematográfico, Edgar Wright (primeiro roteirista do longa-metragem) havia feito para a Marvel o que parecia ser um dos melhores roteiros de super-heróis - o qual levou aproximadamente 7 anos para ser escrito -. Em contra partida, a própria Marvel rejeitou o projeto, dizendo que o longa estava sério ao “estilo britânico”, apresentando alívios cômicos mais técnicos e pontuais do que aquele humor pastelão exibido em Homem de Ferro, por exemplo. Todo esse medo de apostar as fichas em um enredo que fugisse do “padrão americano” causou a insatisfação do publico, Homem-Formiga foi engavetado - não estreando no ano previsto de 2003.

    
    A história começa na década de 80, onde entra em cena pela primeira vez o  Dr. Henry “Hank” Pym (Michael Douglas) -  um dos personagens mais importantes da história-.

   Hank é um cientista famoso que trabalha na empresa de tecnologia avançada. Dentre todos os seus sucessos na carreira, o brilhante cientista desenvolveu uma fórmula fantástica nunca pensada antes, capaz de altera a distância entre os átomos e consequentemente o tamanho da matéria. Ao descobrir que seu chefe, Howard Stark, tentara roubar e copiar a invenção, Pym se demite e abre sua própria empresa, a Pym Tech.(jurando por sua vida que ninguém terá acesso à fórmula  denominada “Partícula Pym”). 
    

   Entretanto, com o passar dos anos, seu antigo pupilo Darren Cross (Corey Stoll) fica obcecado pela invenção de Hank e tenta ao máximo descobrir a fórmula e usá-la para fins bélicos. Nesse ponto,o Dr. Pym recorre ao ladrão Scott Lang (Paul Rudd) para assumir o traje do herói-título e impedir o vilão de trazer o caos à humanidade.


    Apesar dos problemas de produção citados anteriormente, o diretor Peyton Reed soube contornar a situação com muita cautela, guiando o longa a partir de um roteiro simples e bem amarrado, além de adaptar os elementos do quadrinho de maneira a não decepcionar os fãs.

   O gênero não se define como filme de super-herói.  A obra é bem mais do que um simples Heist Film, ela é estruturada pela passagem do manto do herói, uma relação de pai e filho movida pelo ato de redenção, em uma mudança radical de vida.

É notável que a desenvoltura de alguns personagens também ajudaram a salvar o filme de uma enorme catástrofe, como por exemplo:
* O protagonista Scott se deu bem com o papel (apesar de parecer que caiu de pára-quedas na história), sendo carismático e engraçado,conseguindo fazer com que o público torça para que ele consiga mudar de vida e acertar suas relações com a filha Cassie, a qual se comporta como McGuffin do filme – principal motivação que fez Scott aceitar ser o novo Homem- Formiga -. Contudo quem rouba a cena é o veterano Michael Douglas, talvez o melhor personagem do filme,que serve como mentor mas também centro de toda a história, podendo concorrer sem duvida como melhor ator coadjuvante de 2015.



 * A bela Hope Van Dyne (Evangeline Lilly) se mostra uma mulher independente,forte e que merece mais destaque em uma continuação, por ser o tipo de personagem feminina em falta nos filmes de super-heróis dos últimos tempos.


*O vilão Jaqueta Amarela é apenas mais um vilão esquecível do universo Marvel. Apesar de uma boa atuação de Corey Stoll, falta motivação e um tom ameaçador que se mostre realmente um desafio.


   Outro fator muito discutido fora o excepcional design dos trajes aparentes no longa, sendo um dos mais atrativos até agora, tendo ficado bem adaptado visualmente com um design mais incrível que os próprios quadrinhos - como sempre a Marvel vêm se superando cada vez mais no quesito figurino -.
    
   Em suma, Homem-Formiga é um filme pequeno mas que cresce com a dinâmica do roteiro, mostrando (tanto por trás das câmeras como na obra em si) o verdadeiro significado de “levantar a cabeça e dar a volta por cima” sendo surpreendente na alta tecnologia em computação gráfica e no excelente controle focal das filmagens (tanto no mundo micro como no macroscópico).




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