Operação Big Hero
(Big Hero 6).
Gênero: Animação, aventura, drama, comédia.Lançamento: 25/12/20114 (EUA).
Está ai mais uma excelente animação, sem duvida um filme que deixou sua marca registrada na categoria das melhores adaptações dos últimos anos.
O longa se passa em uma cidade
futurista chamada “San Fransokyo” (Uma mistura de São Francisco com Tóquio), no
qual é frequente a organização clandestina de lutas de robôs, contexto
inusitado para a apresentação do protagonista de nossa história, o jovem Hiro Horama.
Em meio a toda aquela dose de
sujeira e trapaça aplicada ao cenário, surge um garoto de aproximadamente 14
anos, porém extremamente inteligente e capaz de construir seu próprio robô de
competição. O Set-Piece subsequente à
apresentação é bem dirigido e arquitetado de forma a induzir qual a sintonia
entre o nosso protagonista e o universo da tecnologia, além da indispensável
nostalgia (irrelevando a proporção) do anime japonês Medabots, lançado em 2001.
Acredito que uma das razões para
esta obra ter conseguido um ótimo reconhecimento das críticas, foi à construção
de um roteiro imprescindível, super dramático e com muito humor.
Tadashi Horama, o irmão mais velho de Hiro, foi sem duvida o personagem responsável pela existência do todo o enredo, servindo de base para a construção da história. De certa forma isto não aparenta ser uma ação comum, entretanto a maneira como isto é posto em cena é sim extraordinária.
Apesar da entrada dinâmica de Tadashi no filme, sua relação com a trama é mostrada de forma superficial até que uma sequencia intensiva e chocante eleva o valor do nosso personagem a uma aceleração inimaginável, esta oscilação de peacing, ou seja, a quebra do compasso natural em que o filme caminha, desconecta o espectador da famosa “Zona de Acomodação”, obrigando-o a criar uma atenção maior nos diálogos e detalhes das sequencias seguintes, para uma melhor compreensão da trama.
Tadashi Horama, o irmão mais velho de Hiro, foi sem duvida o personagem responsável pela existência do todo o enredo, servindo de base para a construção da história. De certa forma isto não aparenta ser uma ação comum, entretanto a maneira como isto é posto em cena é sim extraordinária.
Apesar da entrada dinâmica de Tadashi no filme, sua relação com a trama é mostrada de forma superficial até que uma sequencia intensiva e chocante eleva o valor do nosso personagem a uma aceleração inimaginável, esta oscilação de peacing, ou seja, a quebra do compasso natural em que o filme caminha, desconecta o espectador da famosa “Zona de Acomodação”, obrigando-o a criar uma atenção maior nos diálogos e detalhes das sequencias seguintes, para uma melhor compreensão da trama.
Outro personagem de grande importância no enredo é o famoso Baymax, o qual foi alvo de varias montagens na internet, por conta de sua semelhança com outros bonecos famosos.
Criado por Tadashi, o adorável robô de design fofinho, tem como objetivo realizar analises médicas em pessoas debilitadas, sua programação consiste em mais de 10 mil procedimentos medicinais, sendo assim, uma revolução na área da saúde. A incisão de Baymax no longa é detalhada e bem divertida, seu encontro com Hiro não inspira tanta relevância até a união dos dois ser realmente necessária. Isso cativou muito os espectadores, pois a apresentação de Baymax ocorre de forma técnica e direta e somente depois a sua real importância no filme é revelada. Grande parte dos personagens introduzidos sem grandes exaltações e que, somente no momento que haja uma situação de conflito (físico ou emocional) que mostre carência de alguma especialidade presente apenas nestes personagens, fazendo-os retornar com força máxima e muitas vezes até roubando a cena.
O Quest (jornada percorrida para a solução da trama) é simples de ser entendido, porém a existência de algumas ramificações foi de extrema importância para enriquecer o enredo, por exemplo:
Dentre estes “Sub-Quests” a aparição do Thug(Vilão) finalmente ocorre. Sua personalidade e suas intenções não ficam muito claras até o momento, mas é o suficiente para afetar Hiro brutalmente, forçando nosso protagonista travar uma terrível batalha consigo mesmo, o que deixa o desenvolvimento do filme ainda mais empolgante.
Em meio a todos estes conflitos, Baymax é a figura mais participativa do enredo, isto por conta da versatilidade e rapidez que possui em se adequar às diferentes emoções presentes em cada cena, transformando-se de: altruísta, fofinho e atrapalhado para corajoso, lutador e protetor.
O interessante é que muitas vezes todas estas características
ficam entrelaçadas, proporcionando uma “quebra de tensão”, crucial para o
espectador dar “aquela respirada”, impedindo que o desenvolvimento da história seja
cansativo.
Um exemplo desta
“quebra” seriam os alívios cômicos proporcionados pelos constantes
questionamentos de Baymax diante das situações enfrentadas e de sua maneira
atrapalhada com que efetua as mesmas. A razão desses alívios se da pelo fato de
a todo instante o adorável robô estar tentando efetuar uma ação que se assemelhe
às ordens de Hiro e não corrompa suas reais funções de programação.
Sendo de costume em muitos filmes, uma bela cena de ação faz
um gancho para o clímax, contando com
revelações chocantes e dramáticas, até que a obra se encerra de forma
emocionante.
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