A Cabana

(The Shack)

Gênero: Drama.



Impressionante. 

  Um longa que facilmente passaria despercebido, em meio a tantos block-busters que vem aparecendo nas telonas está sendo rotulado como um dos melhores deste ano de 2017.

  Acredito que o cinema é muito parecido com a música e a moda, sempre sofrendo tendências, Antigamente,  filmes do estilo Western, religiosos, até mesmo aqueles filmes natalinos e comédias “para a família” eram bem mais comuns do que os dramas, block-busters e comédias “besteirol” .

  Como dito acima, a atual tendência não está apontando para nenhum âmbito religioso, então Stuart Hazeldine sabia que, para não passar despercebido – como no caso de Noé e Êxodo: Entre Deuses e Reis –  teria a tarefa de criar um filme que fosse tão bom quanto os já famosos, Deus Não Está Morto e A Virada. 


  Ele conseguiu! Se baseando na obra de Willian P. Young, o estilo diferenciado do filme a Cabana é único - visto que trata de reflexões sobre a vida, através de nossa religiosidades-.

  Contando um pouco do enredo, Mack (Sam Warthington) é um pai super atenciosos e amoroso com sua mulher e filhos, durante uma temporada em um acampamento, Mack sofre uma terrível perda em sua família, fazendo-o sentir uma rejeição por Deus através das seguintes perguntas: 
“Porque Deus não estava lá para impedir o que ocorreu? Eu nunca fui uma pessoa ruim...”.

  
  Após alguns anos, Mack recebe uma carta, forçando-o a retornar à cabana e lá, se depara com a presença de alguns seres humanos peculiares, interpretados por Octavia Spencer, Aviv Alush e Sumire. Ao desenrolar do roteiro, essas figuras mostram ao nosso protagonista qual à visão que Deus teria perante ao acontecimento e como seus ensinamentos podem ajudar na cura dessa ferida tão dolorosa.


  Para finalizar com uma curiosidade, em 2006 o escritor Willian P. Young estava praticamente falido, então decidiu escrever um livro contando qual sua relação com Deus neste tempo tão ruim;  Em seguida,Willian  decidiu presentear algumas cópias de seu livro A Cabana  para seus familiares. 

A unica coisa que o escritor canadense não sabia era que, naquele instante,  Deus tocou não só o coração dele como o de milhares de pessoas e hoje a força dessa obra - prima foi capaz de tranformar as belas letras de seu livro em um filme maravilhoso, reflexivo e purificador.

Até mesmo para mim, que escrevo esta opinião agora, para vocês !!

Obrigado Pappa!



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