Beleza Oculta

(Collateral Beauty)

Gênero: Drama.

DIFERENCIADO, MAS...

  Como se não bastasse o sucessos dos longas O Diabo Veste Prada, Marley e Eu, O grande Ano e Um divã Para Dois, o diretor nova iorquino David Frankel é, sem dúvida, um cineasta merecedor de respeito. Entretanto, gerou algumas controvérsias a respeito de sua ultima obra, Beleza Oculta.

 

   Partindo de uma fórmula um pouco diferenciada de seu histórico de enredos,  Frankel aborda (intensamente) a reflexão humana, quando se trata de se colocar no lugar dos outros.

Sabe aquela sensação de dar um ótimo conselho e saber exatamente a melhor forma de ajudar uma pessoa, porém quando as mesmas situações difíceis que você aconselhou acontecem com você, o resultado não é recíproco (quem nunca) ?!

  A sinopse de Beleza Oculta tem praticamente, este tipo de mensagem, tendo como personagem principal  Howard (Will Smith), um publicitário que sofre uma terrível depressão após um acontecimento inusitado em sua vida, fazendo seus amigos ficarem preocupados com sua saúde e decidirem ajuda-lo.

  Nesse meio tempo, Howard  escreve vai escrevendo algumas cartas, mas não para pessoas, e sim para coisas abstratas, como: O Amor, o Tempo e a Morte - elementos os quais recebem as mensagens e buscam esclarecer algumas dúvidas, pessoalmente com o próprio Howard-.

 

 

  Eu nunca havia assistido ou lido um enredo que fosse parecido com este, achei a proposta bem interessante e curiosa. E realmente é.

 

  O que, talvez, tenha criado um desapontamento do público vem de encontro ao desenvolvimento "morno" da trama, pois a proposta mostrada nos trailers era empolgante, o elenco era recheado de bons atores dramáticos (Will Smith, Kate Winslet, Keira Knightley, Helen Mirren, Edward Norton entre outros...) e o desenvolvimento não foi à altura de tudo isso ( mesmo o encerramento do longa sendo muito bom), fazendo Beleza Oculta um filme "OK", "Legal" !